
A silhueta escura da turbina
Passar algumas horas pela serra, num dia fresco de inverno, à espera do momento certo para disparar o obturador, é algo que exige alguma paciência. Mas quando o resultado, como o desta imagem, sai do cartão de memória, valeu a pena o “esforço”.
Estas turbinas eólicas dominam a paisagem da serra. O contraste com a natureza, é por demais evidente. Nesta fotografia, quis captar a “harmonia” entre os avanços tecnológicos e a beleza natural da Serra da Lousã. A escolha do enquadramento não foi ao acaso; andei um pouquinho de um lado para o outro, testando diferentes perspectivas, até encontrar a “composição ideal”.
A luz foi um desafio. No inverno, o sol “desce” depressa e os tons do céu mudam a cada segundo. Ajustar a exposição, encontrar o equilíbrio certo entre sombra e brilho, e ainda garantir que o vento não me fazia perder o enquadramento desejado exigiu alguma concentração. Mas aquele instante em que o sol ficou exatamente onde eu queria foi um momento de pura realização.
Fotografar é mais do que apenas carregar num botão, está em todos os livros de fotografia e é algo que todos compreenderão. Na verdade é estar presente, sentir o ambiente, antecipar a luz, ajustar os parâmetros e esperar pacientemente pelo instante certo. Depois é chegar a casa e descarregar o cartão e … temos uma memória perpétua.
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