Incêndios: Níveis recorde de emissão de carbono
Níveis recorde de emissão de carbono, numa imagem bem longe dos incêndios (Serra da Lousã) que deflagaram no mês de setembro por todo o interior e norte de Portugal.
Níveis recorde de emissão de carbono, numa imagem bem longe dos incêndios (Serra da Lousã) que deflagaram no mês de setembro por todo o interior e norte de Portugal.
O “Pozo de Nieve” de Salamanca, é de facto um tesouro escondido e infelizmente de segundo plano desta cidade espanhola. Este poço, data de 1738 e teria uma capacidade de aproximadamente 223 metros cúbicos. Desde a sua construção que o mesmo era utilizado para armazenar a neve que era trazida da Serra de Béjar em cântaros e sacos. Este espaço mesmo na cidade, não só aliviava o calor do verão, como também era crucial na conservação de alimentos e medicamentos, tudo relacionado com práticas quotidianas e necessidades vitais daqueles tempos.
Foi interessante esta experiência “fora de portas”, perante um monumento com tantos pontos em comum com o que existe em Castanheira de Pera. Sobre os Poços da Neve do Santo António da Neve no Cabeço do Pereiro, Serra do Coentral / Lousã, ler mais em https://www.jorgenunes.net/queda-de-neve-em-santo-antonio-da-neve-puro-som/
Ler mais sobre
https://salamanca.es/es/propuestas-especiales/item/11178-pozo-de-nieve
Pozo de Nieve – Salamanca
Pozo de Nieve – Salamanca
Nas profundezas da bela região de Castanheira de Pera, Portugal, um lugar de imensa serenidade e encanto aguarda os visitantes: Falamos do Santo António da Neve em Cabeço do Pereiro, um refúgio montanhoso de incomparável beleza natural e significado histórico. Situado nas imponentes elevações do Coentral, este local oferece uma experiência única, fundindo a tranquilidade da natureza com a rica herança cultural da região.
A jornada até ao Santo António da Neve é uma viagem através de paisagens deslumbrantes, envoltas pela vegetação exuberante da vertente sul da Serra do Coentral / Lousã. Na chegada, os visitantes são recebidos por uma atmosfera de calma e serenidade, onde o ar fresco da montanha e o silêncio apenas quebrado pelo suave murmúrio do vento criam um ambiente verdadeiramente revigorante.
A história deste local remonta a séculos atrás, quando foi construída a Capela de Santo António da Neve, no século XVI. Esta capela pitoresca, erguida sobre as rochas, é um testemunho da devoção religiosa e das habilidades arquitectónicas da época. Os peregrinos visitam esta capela a cada domingo após o dia 13 de junho, dia de Santo António em Lisboa.
Além da sua importância religiosa, Santo António da Neve também desempenhou um papel vital na história da região como um refúgio para aqueles que procuravam abrigo durante períodos de conflito e instabilidade. A sua localização remota e defensável oferecia proteção contra invasões e incursões, tornando-se um ponto de apoio crucial para as comunidades locais. Exemplo das invasões francesas.
Nos dias de hoje, o Santo António da Neve continua a atrair visitantes de muitos locais, seja pela sua beleza natural intocada, pelas trilhos desafiadores, agora com a recente criada Rota dos Neveiros, que serpenteia pela montanha, ou pela oportunidade de conexão com a história e a cultura. Aqueles que exploram este local único podem desfrutar de caminhadas revigorantes através de florestas exuberantes, descobrindo a diversidade da flora e fauna que prospera em tudo o que rodeia este local.
À medida que o sol se põe sobre estas paisagens deslumbrantes, quem visita este pico montanhoso no centro de Portugal, têm a oportunidade de testemunhar um espetáculo verdadeiramente inesquecível: o céu noturno pontilhado de estrelas cintilantes, sem a interferência da poluição luminosa das cidades. Esta visão mágica, combinada com a tranquilidade da noite, cria um ambiente de contemplação e admiração que permanece gravado na memória dos que o testemunham.
Fotografia de Miguel Marques – Visitem o seu trabalho em https://miguelmarquesphotography.com/
Para aqueles que procuram escapar do frenesi da vida moderna e se reconectar com a natureza e com a história, o Santo António da Neve oferece uma experiência verdadeiramente enriquecedora e transformadora.
Dos locais a visitar pelo menos uma vez na vida!
A indústria da fotografia está a lançar novos equipamentos praticamente todos os dias, dando e criando a ideia de que são estes mesmos equipamentos que tornarão os fotógrafos, melhores fotógrafos. Não podemos negar, a fotografia é um investimento em conhecimento e equipamento na sua maioria. Na sua maioria também, é verdade que muitos dos equipamentos não são necessários ou imprescindíveis.
Ao iniciarmos uma jornada em fotografia, ficamos de imediato perante um desafio de termos de filtrar todo um ruído e decifrarmos o que é “obrigatório” versus “bom ter” ou “totalmente desnecessário”. Em baixo deixo algumas dicas sobre o que podemos colocar de parte e passar a aprender, economizando dinheiro e mantendo o foco no que mais realmente interessa.
Máquina Fotográfica
Obviamente que uma máquina fotográfica é o primeiro passo para começarmos a fotografar. E embora possamos sentir-nos tentados pelas melhores e mais recentes máquinas fotográficas do mercado, perdemos logo essa vontade ao ver valores de três ou quatro mil euros, só para a câmaras fotográfica. Máquinas caras e demasiado avançadas para o nível em que nos encontramos.
Ao escolhermos uma primeira máquina, é muito importante planear com antecedência a marca e o sistema que pretendemos por forma a dar-nos tempo e espaço para crescermos enquanto fotógrafos, caso contrário estamos a ir por um caminho em que estamos a investir demasiados recursos dos quais provavelmente não iremos aproveitar no imediato e ao longo da nossa linha de aprendizagem. Por exemplo, imagens com maior resolução não são necessárias para muito daquilo que pretendemos, no entanto, esta característica aumenta em muito a barreira de entrada (preço).
Telefoto ou grande angular
As objetivas são um componente crítico para explorar os aspectos criativos na área da fotografia. No entanto, não devemos sentir que precisamos de comprar um kit completo de objetivas no imediato. É muito mais importante ter algumas objetivas de qualidade com distâncias focais úteis e explorarmos ao máximo o que delas conseguimos retirar e obter. Será com estas objetivas que vais aprender o básico de exposição e composição e mesmo após este passo apresentar resultados extremamente “profissionais”.
Ao longo dos meus mais de 15 anos neste mundo da fotografia, passei por todos estes momentos e dúvidas. No entanto posso dizer que aprendi imenso a tirar fotografias com uma objetiva fixa de 50mm. 50mm dá-nos uma visão muito próxima da nossa, o que é uma grande ajuda falando de distorções e perspectivas que diferentes distâncias focais podem causar. Obviamente que 50mm é curto, apesar de como disse ser uma óptima objetiva para aprender. Se quisermos mais versatilidade, então podemos optar por outras objetivas, 24x70mm ou mesmo 24x105mm são boas opções para começar. Aqui vão observar que quanto mais “luminosa” for a objetiva ou seja quanto mais baixo for o valor de “F”, mais cara se torna a objetiva.
Estas objetivas grande angular e telefoto são muito fáceis e úteis de se usar em determinadas situações, no entanto podemos encontrar alguma complexidade especialmente quando entramos em tópicos como a profundidade de campo e distorção. Estes tópicos são mais fáceis de compreender com uma objetiva “normal”, ou seja, com uma distância focal próxima à nossa, os 50mm. Depois de descobrirmos todos os segredos da nossa máquina fotográfica e das nossas objetivas, pode ser a hora de fazermos um upgrade.
Os filtros
Os filtros de densidade neutra (ND) e polarizadores têm espaço e utilidade e podem valer a pena adquirir mesmo que estejas a iniciar em fotografia. Os filtros ND vão reduzir a quantidade de luz que entra na objetiva, permitindo o uso de aberturas amplas ou exposições longas, mesmo sob luz mais forte. Por exemplo nas imagens de cascatas que faço com alguma regularidade em que a água parece estar arrastada.
Os filtros polarizadores, tais como os óculos de sol polarizados, vão reduzir o brilho. Intensificam por sua vez o céu azul e saturam no geral mais as cores, tornando-os úteis para fotografar água ou trabalhar em condições de sol forte ou luz vertical. Tanto os filtros ND e polarizadores não são obrigatórios ter na mochila, há filtros para todos os valores e caso não tenhas carteira para os mais caros, podes deixar para depois. No entanto, o segredo é investir em filtros de qualidade. O vidro pelo qual a luz passa no filtro afeta significativamente a qualidade da imagem, portanto, se optarmos por filtros baratos (incluindo filtros ND e polarizadores) vai afetar e impactar negativamente as nossas fotografias.
Tripés
Os tripés baratos são normalmente mais frágeis também o que anula a própria finalidade do mesmo. Em vez de obtermos fotografias completamente nítidas e estáveis, vamos obter exatamente o contrário. Na pior das hipóteses, em dias de algum vento, podemos ver a nossa máquina fotográfica ir ao chão com resultados catastróficos. Não pretendemos isso. Estes tripés mais baratos tendem a partir ou estragar-se mais rapidamente com o seu uso. O tripé que tenho em uso, custou-me há cerca de 5 anos quase 300€. Há melhores, há piores. Acima de 100€ já se encontram algumas boas opções.
Outros equipamentos e Softwares
Resumindo
Vamos sempre lembrar-nos disto. Vamos investir em equipamentos que vamos realmente utilizar.
Mais equipamento nem sempre significa melhores fotografias, e equipamentos mais caros não são certamente um atalho para alcançar os nossos objetivos em fotografia. Vamos manter o foco no humanismo na fotografia e menos da “maquinaria” da mesma. Vamos focar-nos no nosso olhar.
Boas fotografias a todos, espero que tenham gostado.
Até breve,
Jorge Nunes
No inverno, a natureza despe-se na sua exuberância, transformando-se num palco de elegância silenciosa. As paisagens tornam-se pinturas vivas, cobertas por um véu despido e por vezes branco. Um brilhante que transforma cada parcela de terra num quadro de tranquilidade. As árvores, outrora vestidas em folhas de ouro e rubis, agora revelam os seus galhos entrelaçados, despidos de vaidade, mas carregados de histórias e promessas.
À medida que a neve dança suavemente do céu, cada floco é um fragmento de poesia que se deposita com irreverência. O silêncio do inverno, é a natureza a sussurrar os seus segredos mais profundos, aos ouvidos dos mais atentos.
As manhãs de inverno surgem envoltas em névoas celestiais, onde o sol se esforça para romper uma cortina de gelo. A luz dourada, filtrada pelo véu gélido, pinta a paisagem com tons suaves e acolhedores. É o despertar da natureza, um momento efémero em que a luz e a sombra dançam numa coreografia perfeita, iluminando o caminho para um novo dia.
As árvores de folha caduca, agora desprovidas de sua vestimenta sazonal, revelam a complexidade da sua estrutura. Os galhos, como braços estendidos, parecem aguardar a promessa da primavera, a promessa de renovação. É a serenidade da espera, a confiança de que a beleza ressurgirá mesmo nos momentos mais frios e silenciosos.
Nas noites gélidas do inverno, o céu é uma imensidão cintilante de estrelas, pontuada pela presença majestosa da lua. O ar cortante carrega uma sensação de magia, como se cada fôlego fosse uma aura misteriosa. Sob o manto estrelado, a quietude intensifica-se, convidando a uma contemplação sobre a vastidão do universo.
No aconchego dos nossos lares, os estalidos da lenha nas lareiras ecoam como se de uma canção se tratasse. O calor no interior das nossas casas, cria contraste com o frio impiedoso do lado de fora.
O inverno não é apenas uma estação do ano, mas um capítulo das nossas vidas na narrativa que é a natureza e a química. É um período de introspeção, de apreciação pela beleza e simplicidade.
O inverno, na sua essência, é uma obra-prima de serenidade e … renovação.
Até breve,
Jorge Nunes
Uma vez mais e mesmo a fechar o ano, sai um oferta de uma fotografia com umas cores belíssimas de final de tarde e de outono. Espero que gostem!
Deixo-vos ainda, votos de um bom ano de 2024 com muita saúde e com ainda mais concretizações profissionais e pessoais.
Dados técnicos da fotografia:
Abertura: 6
Velocidade: 1/60seg
ISO: 320
Flash: Não
Distância Focal: 60mm
A ida do Homem à Lua, foi resultado de um fascínio e imaginação desde tempos imemoriais. Contudo, foi apenas no século XX que a ideia de enviar o homem à Lua evoluiu de um sonho e imaginação distantes, para um objetivo concreto. O impulso inicial veio obviamente dos próprios avanços da tecnologia e com o advento da exploração espacial durante a Guerra Fria, quando Estados Unidos e União Soviética, competiam por uma espécie de supremacia global e do … cosmos.
Foi então a 20 de julho de 1969, através da missão Apollo 11 da NASA que os Estados Unidos “ganharam a corrida” à União Soviética. Os astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins tornaram-se símbolos de coragem e perseverança ao realizar a primeira caminhada lunar, desbravando um território até então inexplorado. Até aos dias de hoje apenas doze foram os astronautas que pisaram a superfície da Lua, tendo o último humano pisado a Lua (Harrison Schmitt), em dezembro de 1972, portanto há muitos anos.
A ida do homem à Lua não apenas expandiu os horizontes da exploração espacial, mas também inspirou gerações a perseguir desafios ambiciosos e a alcançar as estrelas e o cosmos.
Que acreditem que milhares e milhares de pessoas, desde Engenheiros e Cientistas de diversas áreas, que estiveram envolvidos nas Missões Apollo, estejam coniventes que uma farsa desta universalidade?
1. Desconfiança na Era da Desinformação: A teoria de que o homem não foi à Lua, que não é novidade, ganhou espaço nesta nova Era marcada pela desinformação e pelo regresso do Homem à Lua já em 2025. Com o avanço da tecnologia e da disseminação rápida de informação, tornou-se desafiante compreender o que é verdadeiro do falso. Muitos cépticos e pouco informados diga-se, acreditam que as imagens e vídeos da missão Apollo 11 foram manipuladas num estúdio, alimentando suspeitas e teorias de conspiração que questionam toda uma veracidade destes eventos históricos.
2. Argumentos Científicos Questionáveis: Alguns cépticos apontam para supostas inconsistências científicas nos registos da missão Apollo. Alegam entre outros, que a radiação no cinturão de Van Allen deveria ter sido mortal para os astronautas. Depois questionam ainda a ausência de crateras causadas pelo módulo lunar e nas diferentes direções das sombras pelo próprio.
3. Conflitos Políticos e Guerra Fria: O contexto político da Guerra Fria também desempenha um papel na propagação das teorias conspiratórias sobre a ida à Lua. Com os Estados Unidos e a União Soviética a competir pela corrida espacial, existe uma ideia de que a NASA teria inventado a missão Apollo como uma “jogada política” para afirmar a superioridade americana. Este, é ainda um cenário que alimenta o cepticismo entre aqueles que veem a exploração lunar como um mero capítulo de rivalidade geopolítica.
4. Dificuldade em Aceitar Conquistas Extraordinárias: O difícil aceitar que a humanidade tenha realizado uma conquista tão extraordinária como a chegada à Lua. Um feito monumental que desafiou as percepções dos comuns mortais sobre o que é, ou não possível.
5. Desafios na Compreensão Científica: A compreensão detalhada da ciência por detrás da exploração lunar pode ser desafiadora e pode levar à desconfiança. Teorias complexas, como a física orbital e as características do ambiente lunar, podem parecer distantes de uma compreensão quotidiana. Esta falta de familiaridade com conceitos científicos pode resultar num cepticismo generalizado.
Basicamente, com abordagens multifacetadas, onde a educação e a comunicação têm um papel fundamental pois promovem o pensamento crítico.
Em baixo deixo-vos com dois vídeos caso queiram aprofundar melhor os vossos conhecimentos sobre a ida do homem à Lua. Demonstram, principalmente em termos fotográficos que todas estas teorias, não passam disso mesmo, teorias. Um abraço e até já!
A Sony a mudar as regras da fotografia, como?
Apresentou o seu novo modelo Alpha 9 III, em que se destaca logo à partida pelo seu sensor de imagem full-frame com sistema de obturador global. Ou seja, todos os pixels que compõem a imagem feita pela máquina são expostos e processados ao mesmo tempo, diferente do que se vê em todos os outros modelos, com processamentos “em série”. A Sony afirma ainda que este novo modelo não cria distorções nas fotografias e acrescenta a tecnologia de pré-captura de 0,1 até 1 segundo antes do botão do obturador ser totalmente pressionado. Ou seja, com a seleção na máquina de pré-captura podemos recuar até 1 segundo na obtenção de uma fotografia.
Como utilizador de sistemas Nikon, uma marca que confio desde há muito, vejo a Sony a elevar bastante a fasquia sendo que, toda a concorrência vai ter de acelerar o passo em busca de algo para que possam concorrer com estas novas “features” da Sony. Incrível!
Deixo-vos com o vídeo da Sony a apresentar o novo modelo Alpha 9 III.
A viagem de 100 anos até Proxima Centauri B é uma “viagem” de ficção científica ao planeta habitável mais próximo da Terra, a uma distância de 4,24 anos-luz, com uma nave espacial de fusão nuclear.
A fotografia é uma forma de arte e comunicação que tem evoluído ao longo dos anos. Desde a sua invenção no século XIX e com os avanços da tecnologia, a fotografia passou por várias transformações e um dos desenvolvimentos mais notáveis é o uso da inteligência artificial ou IA.
A IA tem desempenhado um papel significativo na revolução da fotografia, proporcionando melhorias em diversas áreas, desde a captura de imagens até ao processo de edição. Um dos principais objetivos pelos quais a inteligência artificial está a ser usada e aplicada na fotografia, é na melhoria da qualidade das imagens. Algoritmos de inteligência artificial podem ser usados tanto para reduzir o ruído em fotografias como para melhorar a exposição ou até mesmo para remover objetos indesejados nas imagens.
Além disso, a inteligência artificial tem também permitido o desenvolvimento de máquinas mais inteligentes que são capazes de reconhecer automaticamente cenas e ajustar os modos aos momentos para obter a melhor imagem possível sem intervenção do fotógrafo. Isto pode simplificar o processo, permitindo que haja uma maior concentração na composição e na criatividade, sendo que a máquina fotográfica trabalhará pelo fotógrafo, nas configurações mais técnicas.
Outra área em que a inteligência artificial está a criar um maior impacto na fotografia e até polémica, é na edição de imagem. Programas de edição de fotografia alimentados por IA, estão cada vez mais a realizar tarefas complexas, como a remoção de objetos, a melhoria da nitidez e a correção de cores de forma rápida, eficiente e muito importante, mais assertiva. Isto vai economizar tempo e esforço para quem fotografa e vai permitir que sejam alcançados resultados de imensa qualidade, muito mais rapidamente.
A inteligência artificial em fotografia está ainda a ser usada para criar novas formas de arte fotográfica. Ou seja, através de algoritmos profundamente avançados, basta com pedidos escritos ou orais por parte de um utilizador para se gerar imagens artísticas, como pinturas famosas ou fotografias antigas. Isto está a abrir um leque de novas possibilidades criativas, tanto para artistas como para fotógrafos, permitindo assim uma fusão de diferentes estilos e técnicas.
A recente versão lançada pela Adobe, o Adobe Photoshop lançou os “sininhos” de preocupação neste meio. Questões éticas, de privacidade e mesmo autorais estão a levantar-se e a causar bastante “sururu”. Em tempos de disseminação de informações falsas ou enganosas, esta melhoria tecnológica tem os seus “defeitos”.
No entanto, a inteligência artificial continua a desempenhar um papel extraordinário na evolução da fotografia. Desde as melhorias na qualidade das imagens passando pela automação de tarefas de edição, a inteligência artificial está a tornar a fotografia cada vez mais acessível e criativa. É importante sim, usar estas ferramentas com responsabilidade, considerando as implicações acima mencionadas, de razão ética e de privacidade que as mesmas podem levantar.
É importante ainda destacar que a coexistência entre fotógrafos e a inteligência artificial, não necessita de ser vista como uma competição, mas sim como uma colaboração. Os fotógrafos podem aproveitar as capacidades desta tecnologia para aprimorar seu trabalho, melhorando tarefas e processos técnicos, permitindo assim mais tempo para a criatividade, como aliás já referido acima. A inteligência artificial por sua vez, beneficia também destas orientações humanas para também ela entender e representar emoções e contextos complexos nas imagens a “criar”.
Por fim, o “choque” entre fotógrafos e IA na fotografia, não é sobre quem vence mas sobre como essas duas forças, se podem unir para elevar a qualidade e a diversidade da arte fotográfica. A combinação de “skills” entre o fotógrafo e o uso da tecnologia de IA têm o potencial de elevar a fotografia a novos patamares de excelência e de criatividade. Assim espero, assim esperamos.